A confusão da situação gera-se pelo fato de os moradores
locais não aceitarem a presença da imprensa nem da polícia, eles reagem à com violência
e chegam a agredir um cinegrafista que fazia parte da equipe reportagem. O repórter
faz uso de uma linguagem popular e chega, em certos momentos, a fazer o uso
indevido de certas palavras. O programa visa atingir a camada popular e é bem
aceito pelo seu público alvo, refletido assim nos altos índices de audiência,
demonstrando que o feedback foi positivo.
Espreme Que Sai Sangue
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Comando 22 - Programa Policial exibido em Fortaleza, antigamente apresentando pelo ''repórter'' Ely Aguiar.
Como conteúdo jornalístico esse tipo de programa é, muitas vezes, caracterizado como um jornalismo muito mais de entretenimento do que de informação pela a maioria dos especialistas da área, porém nota-se a confirmação dessa característica pela forma que a linguagem é abordada nesses programas policias. A forma como o ''repórter'' interage com o entrevistado é bem mais pessoal do que deveria, como se supostamente o repórter estivesse conversando com um amigo. Nesse vídeo nota-se em grande escala a utilização de palavras de conteúdo regional e/ou popular,como, por exemplo: '' Deu o baculejo'', ''Macho véi'', ''Comedozim de rapadura''. No código de ética dos jornalistas brasileiros há uma passagem que fala que os jornalistas não devem divulgar informações de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes. Nota-se que esse tipo de conteúdo transmitido na TV fere totalmente a ética jornalística, é contrário a todos os princípios do jornalismo e, ao contrário do que se pensa, não tem nada de informativo. Falando um pouco do público que dá audiência a esses programas percebe-se que a maioria acha utilitário e informativo, porém, ao mesmo tempo, uma maioria tem vergonha de assumir que assiste. A audiência só demonstra que o público-alvo está sendo atingido e que o emissor está conseguindo transmitir a mensagem, aderindo á várias significações dadas por cada indivíduo. A construção da linguagem juntamente com a imagem cria também nesses programas um forte apelo emotivo, que muitas vezes mostra a realidade baseada somente em violência e desgraça. Conclui-se que a linguagem é justamente adequada para a massa da população com o objetivo de aproximação para com o telespectador que se identifica com o ''repórter'' e com o que acontece cotidianamente em sua vida.
Análise de reportagem no programa Barra Pesada
Esse post tem o intuito de analisar a
linguagem de uma reportagem do programa Barra Pesada, da tv Jangadeiro, visando identificar o
tipo de linguagem, vocabulário o feedback.
O
programa Barra Pesada tem um grande alcance sobre a população fortalezense,
retratando casos de crimes ocorridos no dia-a-dia. A reportagem acima ocorreu
em uma loja na rua Monsenhor Tabosa. A proprietária da loja faz uma denuncia
alegando que o proprietário da loja vizinha teria danificado o ar-condicionado
e as fechaduras da loja dela.
Podemos
observar que o repórter usa uma linguagem comum, de fácil entendimento do publico
que deseja atingir: a população mais simples. O programa usa desses artifícios
que tornam o programa mais popular justamente para atingir esse publico alvo.
A senhora entrevistada usa uma linguagem familiar, com
alguns erros de concordância.
Conclui-se que o feedback foi positivo, pois a informação pôde ser
captada com facilidade do emissor (repórter) para o receptor (telespectador).
Bodeado
A utilização da expressão "o bode Anderson Silva" pelo Marcelo Rezende, o apresentador, fez com que a reportagem tivesse uma caráter de humor, e a narração que o apresentador faz do bode atacando as pessoas torna a reportagem um espetáculo com emoção, uma característica do faits divers. Apesar da reportagem ser inusitada, dentro de um programa considerado sensacionalista, a comunicação entre emissor e receptor foi eficaz no momento em que ocorreu o feedback.
Do Outro Lado Do Muro
O sensacionalismo sempre esteve presente na mídia, e em especial com os programas de conteúdo policial. Esses programas declaram que atuam como uma voz em defesa da sociedade, que sua meta é reduzir o crime, unindo famílias. UNINDO FAMÍLIAS. Porque esses programas são um sucesso de audiência? Será porque as pessoas gostam de assistir a desgraça alheia? Ou será porque eles sabem usar a retórica jornalística como um meio de persuadir o espectador? Que tipo de linguagem eles usam para atrair o espectador? Tentaremos responder essa e outras perguntas sobre o sucesso do fait divers nos programas policiais.
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